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Tamar retira ninhos de Tartaruga da foz do Rio Doce.

  • jailsonsans
  • 11 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

Objetivo é evitar que lama de barragem que se rompeu atinja animais.


O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), realiza desde o fim de semana a remoção dos ninhos de tartarugas próximos à foz do Rio Doce, na Vila de Regência, no Espírito Santo. A ação busca proteger as tartarugas da lama das barragens que se romperam em Minas Gerais e que se aproxima da foz do rio. O material, repleto de resíduos tóxicos, pode trazer graves prejuízos para a fauna e a flora do Rio Doce. Segundo o coordenador nacional do Projeto Tamar, João Carlos Joca Thomé, o litoral norte do Espírito Santo, principalmente a foz do rio Doce, é uma importante área de concentração de desovas da tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea). "Estamos transferindo os ninhos para áreas distantes da foz, que são mais seguras. A foz é uma área de criadouros de tartarugas e de outros animais. Se a lama chegar em grande quantidade, é um risco muito grande para essas espécies", disse o coordenador. Monitoramento com Iema e apoio à prefeitura


Essa não é a única medida preventiva do Tamar, que está monitorando a situação do rio junto com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Além da retirada dos ninhos, o Centro vai auxiliar a Prefeitura de Linhares, junto com o Iema, a abrir a boca da barra do rio para que a lama chegue mais rapidamente no mar, onde é melhor diluída. A abertura estava prevista para os próximos dias com o objetivo de ajudar pescadores prejudicados com a seca que não conseguem mais atravessar o rio. Entretanto, foi antecipada, com a autorização de órgãos ambientais, após o rompimentos das barragens da mineradora Samarco. "Assim, a lama chega mais rápida no mar, onde é melhor diluída. Era necessário a medida para amenizar os efeitos nos animais que vivem na foz", destacou Joca. Apesar dos prejuízos, o Tamar destaca que não há riscos de inundação na vila e nem de corte no abastecimento de água. "O prejuízo é ambiental. Não teremos enchente na vila porque ela fica localizada em uma região alta. O abastecimento também é garantido porque há outros lagos e lagoas na região em caso de emergência", disse o coordenador nacional. Tragédia Duas barragens da mineradora Samarco se romperam na tarde de quinta-feira (5), no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região central de Minas Gerais. A tragédia já é considerada um dos maiores desastres ambientais do País. Até esta segunda (9), três mortes haviam sido confirmadas e mais vinte pessoas continuavam desaparecidas. A lama afeta cidades de Minas e Espírito Santo e compromete abastecimento d´água de 500 mil pessoas. Comunicação ICMBio - (61) 2028-9280 - com informações do Tamar e G1

 
 
 

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