Cowboy do UFC vai dar casa para a mãe com bônus: 'Queria dar um grito'
- jailsonsans
- 12 de nov. de 2015
- 2 min de leitura
Após faturar prêmio de "Performance da Noite" no UFC SP, atleta revela surpresa ao ter o nome anunciado na coletiva de imprensa: "Queria dar um grito, sair pulando".
As apresentações de alto nível vinham aproximando Alex Cowboy de um bônus do Ultimate desde sua estreia na organização, em março deste ano. No último sábado, enfim, ele recebeu um prêmio de "Performance da Noite" pelo nocaute sobre Piotr Hallman, no UFC São Paulo, e faturou US$ 50 mil (cerca de R$ 187 mil) - sem contabilizar os descontos.

Em Três Rios (RJ) para descansar, Cowboy afirma, em entrevista ao Combate.com, que ficou com vontade de extravasar ao escutar seu nome ser anunciado como vencedor do bônus e irá utilizar a "bolada" para comprar uma casa para a mãe e bicicletas para os filhos. - Nunca vi tanto dinheiro, só pela televisão. O bônus vai fazer diferença na minha vida, vou comprar a casa da minha mãe. Não imaginava ganhar o prêmio, estou feliz para caramba. Na coletiva eu queria dar um grito, sair pulando, mas não podia (risos). Vou poder dar uma bicicleta para cada um dos meus filhos (Maíra, Yuri e Tyson Miguel), que me pediram. Vai ser meu presente de Natal. Cowboy declara que bebeu cerveja com a mãe, dona Simonete, para festejar seu primeiro nocaute na organização - a terceira vitória em quatro confrontos - e que o reconhecimento aumentou nos últimos dias.

- Ela está muito contente, pulou no meu colo, tomamos uma cervejinha. Só não chorou porque é durona, mas a felicidade é grande. O meu celular está para vibrar, porque vinha tocando toda hora, está lotado de mensagens, não parei por um minuto ainda. Vou a um colégio onde as crianças querem me conhecer, dei entrevistas, estou enrolado (risos). Escalado para substituir Josh Thomson, em março, na luta contra Gilbert Durinho, Alex Cowboy engatou vitórias contra K.J. Noons dois meses depois, bateu Joe Merritt no mês de junho e fechou o ano ao nocautear Hallman. Foram quatro lutas em um espaço de nove meses. - Se me derem 10 lutas ano que vem, aceito todas. Se forem três ou quatro, fico satisfeito. Quando a oportunidade aparece, você não pode deixá-la passar direto. Estou pronto para a guerra. Se me botarem no card do UFC Rio, em março do ano que vem, estarei pronto. Lutar no Brasil é muito bom. Consegui meu primeiro nocaute no UFC e, se depender de mim, outros virão.
Integrante do peso-leve, o lutador da TFT/ATS ainda não figura no top 15 da categoria - uma das mais acirradas do UFC. Entretanto, se mantiver o ritmo e começar a enfrentar adversários ranqueados, encontrar um lugar dentre os melhores é apenas questão de tempo.
Fonte: G1
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